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Conheça as origens e a história da pérola

Símbolo de beleza, pureza, criatividade e longevidade, as pérolas foram uma das pedras preciosas mais cobiçadas desde os tempos antigos. Atemporais, independentemente da estação ou do ano, as pérolas sempre estão nas tendências de moda. Clássicas e modernas, elas nunca são a escolha errada. Exatamente por isso, viemos contar como essa bela gema preciosa surgiu. Qual a história da pérola? Quantos tipos existem e como elas se formam? Confira agora. 

A história da pérola

Conhecida como a “Rainha das Gemas”, a pérola é a pedra preciosa mais antiga. Por causa da sua raridade, ela até mesmo já foi considerada uma das gemas mais caras do mundo. 

Conforme as civilizações iam crescendo, tanto homens como mulheres passaram a admirar a si mesmos e aos adornos pessoais. Por causa do fascínio com a beleza, a pérola passou a ser escolhida pelos povos da alta sociedade em todo o mundo. 

Mas como e de onde veio o nome “pérola”?  Surgiu por meio dos Romanos, que consideravam a pérola uma grande expressão e sinal de amor, e do latim pirla, que possui o significado de “formato de lágrima”. 

Quem descobriu a pérola?

A exata pessoa que descobriu a pérola é um verdadeiro mistério. No entanto, o que sabemos é que nos séculos 13 e 14, diversos países da Europa lançaram uma lei que impedia as “pessoas comuns” de usarem qualquer tipo de pérola. Eles a reservavam apenas àqueles que eram parte da aristocracia. Já em outros lugares, elas podiam ser usadas e adquiridas apenas por reis, rainhas e membros da elite –  principalmente por seu alto valor. 

Passando o tempo, após a Revolução Francesa, muitas das leis discriminatórias foram abolidas. Com essa abertura para o povo, as pessoas começaram a utilizar as pérolas para presentear, especialmente em noivados e casamentos, visto que eram símbolos de pureza e beleza. 

Uma história sobre o valor da pérola

Conta certa fábula publicada por História Natural de Plínio, o Velho, que Cleópatra apostou com Marco Antônio que sediaria a refeição mais cara da história – um verdadeiro banquete. No dia do grande feito, quando já estava prestes a encerrar, Marco Antônio falou que, apesar de ser uma excelente refeição, não chegava nem perto da mais cara.

No entanto, Cleópatra ainda não tinha terminado. Naquele banquete, ela usava brincos de pérola e, ao retirar um de seus brincos, ela deixou cair – propositalmente – na taça de vinho. Aquela joia que usava era tão rara e grande que valia cerca de 10.000.000 sestércios, uma fortuna que poderia comprar até 15 países. 

Assumindo a derrota, Marco Antônio viu que independentemente de toda aquela refeição, a taça de vinho já tornava aquele banquete o mais caro de todos os tempos.

Como a pérola se forma?

Agora que você já sabe a história dessa preciosa gema, talvez se pergunte como as pérolas são formadas. Antes de mais nada, porém, cabe dizer que existem as pérolas naturais e as pérolas cultivadas – os dois tipos são pérolas verdadeiras. A diferença é que a pérola natural é extremamente rara, pois é encontrada dentro de ostras e sua formação não recebe nenhum tipo de interferência humana. 

Por outro lado, a pérola cultivada – que também é verdadeira – é formada em fazenda de pérolas. Os moluscos são criados e recebem interferência humana para que possam desenvolver as pérolas. 

Descubra como as pérolas são cultivadas

Sendo assim, fica claro que a pérola pode ser desenvolvida de duas maneiras diferentes: naturalmente ou sendo cultivada. Independentemente da sua forma de desenvolvimento, elas são formadas a partir do momento em que os moluscos produzem as camadas de nácar. Essa produção de nácar ocorre por causa de alguma irritação que acontece dentro da concha do molusco. 

A fim de se defender e de eliminar a irritação, o molusco libera uma substância que é conhecida como madrepérola ou nácar. Essa substância excretada pelo manto é formada por 90% de material calcário (aragonita – CaCO3), 6% de composto orgânico (conqueolina) e 4% de água.

O nácar das pérolas

Como vimos, o nácar é a substância que o molusco libera para envolver o corpo estranho dentro de sua concha e cessar a irritação. Esse composto possui características únicas, ele é branco, rico em calcário, é irisado e brilhante.  É essa substância que está no interior de muitas conchas. 

O nácar que reveste as conchas é finalizado em camadas planas, diferentemente das pérolas mais raras. Elas possuem camadas esféricas concêntricas formadas pelos mesmos componentes do nácar. 

O molusco deposita esse composto no corpo estranho e, quando ela cristaliza, isola aquele ponto de irritação – o que forma a pequena pérola, ou uma bolota bem resistente.

O que provoca a irritação que gera a pérola?

O que vai provocar a irritação nos moluscos vai depender do tipo de pérola. No caso das pérolas naturais, normalmente é algum organismo ou elemento que vem da própria água. Já no caso das pérolas cultivadas, parte de outro molusco ou uma madrepérola é colocada dentro da concha. A partir disso, os processos se iniciam.

Tipos de pérolas

Desde já, há muitos tipos de pérolas diferentes, algumas vêm de água salgada e outras de água doce. Conheça agora os tipos de pérolas que existem.

Pérolas de água doce

As pérolas de água doce são desenvolvidas em rios, lagos e lagoas. Uma curiosidade sobre esse tipo de pérola é que elas não são cultivadas com o nácar de madrepérola. Muitas fazendas de pérolas utilizam um pedaço pequeno de lenço, o que torna essa pérola mais consistente.

Pérola Biwa: não possuem um formato redondo perfeito, definido. Seu tamanho costuma variar até 7mm.

Pérola Barroca: possui uma ampla variedade de cores e também não são totalmente esféricas.
Pérola Keshi ou Freshwater: possuem um formato de grão de arroz levemente arredondado.

Pérolas de água salgada

Usadas desde a antiguidade, esse tipo de pérola possui camadas de nácar mais finas do que as de água doce. Conheça alguns tipos: 

Pérola Akoya: cultivada no Japão e na China, possui um formato esférico quase perfeito, além de um lindo brilho luminoso que acentua ainda mais sua cor.

Pérola South Sea: conhecida como as Pérolas dos Mares do Sul, elas vão de 9mm a 20mm com cores naturais em branco, dourado, prateado e cinza. 
Pérola do Tahiti: conhecida como pérola negra, seu tamanho varia entre 8mm e 16mm. Possuem belas cores como cinza, azul, roxo, azul e preto.

Como saber se uma pérola é verdadeira?

Enfim, após conhecer a história da pérola, como ela é formada e seus diferentes tipos, fica a questão: como reconhecer uma pérola legítima? Como vimos, as pérolas naturais e cultivadas (que são verdadeiras) possuem muitas características, por isso você pode buscar vários detalhes para descobrir se é uma pérola verdadeira ou não. 

Formato e brilho: as pérolas verdadeiras raramente são perfeitas, elas podem possuir pequenas manchas e um formato irregular. Por isso, duvide de qualquer pérola completa e perfeitamente redonda. Ainda mais, o brilho de uma pérola verdadeira é nítido e bem claro, porém cabe lembrar que há pérolas verdadeiras de baixa qualidade, ou seja, elas podem ter um brilho mais embaçado, mas ainda assim ser verdadeira. 

Superfícies e bordas: ao esfregar uma pérola na outra, você sentirá uma leve fricção. Ela existe por conta de não ser totalmente lisa e das camadas de nácar.

Assim, definitivamente as pérolas são preciosas joias que merecem toda a fama que possuem. Perfeitas para todos os momentos, joias com pérolas não podem faltar no seu arsenal de joias. 

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